Aprender Meditação

Meditação significa olhar para dentro de si mesmo, para a fonte infinita de paz e felicidade que se encontra dentro de si; para sentir a felicidade que é a essência de sua existência. Essa felicidade está dentro de você, assim como está dentro de todos e de tudo.
De modo a ser capaz de concentrar a mente no sentimento de bem-aventurança, nós usamos um mantra. Man significa "mente", e “tra” significa "ferramenta". Então mantra significa uma palavra ou frase que "liberta a mente”. Apesar de confiar principalmente em nossos olhos, o som realmente tem o efeito mais poderoso sobre a mente. Assim, o som interno de um mantra é a mais poderosa forma de focar a mente. Ele concentra a mente em uma determinada ideia (ou melhor, sentimento) de paz e felicidade infinita.

O mantra tem três qualidades que capacita-lo a fazer isso:

1. Concentrativo: Ele atua como um objeto de concentração, porque a mente tem que ter algo para se concentrar; ela não pode ser sem um objeto de ideação.

2. Incantativo: Tudo tem uma vibração particular. Você gosta de música com uma vibração agradável para si próprio. Você gosta de alguém quando a sua vibração se adapta à sua própria. O mantra também tem um comprimento de onda particular, e o comprimento de onda vibra a mente com o sentimento de felicidade infinita - Bliss.

3. Ideativo: "Como você pensa, assim você se torna." Este poderoso princípio psicológico é o esteio da meditação. Se você pensar negativamente, sua vida será negativa; se você pensar positivamente, sua vida será positiva. Estamos continuamente no processo de nos tornar o objeto de nossa ideação. Assim, o significado do mantra é vital. Deve ser a ideação mais edificante; o mais positivo dos pensamentos. Mais uma vez: felicidade infinita; paz perfeita e contentamento - Bliss.

Colocando regularmente a mente sobre a ideação do pensamento de felicidade, a mente se expande gradualmente e a expansão continua até que o sentido limitado de existência funde-se com a existência cósmica infinita. Uma experiência individual de prazer e dor, eventualmente, se transforma na experiência constante de felicidade cósmica, assim como um rio alcança a liberdade total quando se funde com o mar.